quinta-feira, 26 de maio de 2011

Com Amor

Renascemos das cinzas. A esperança é a última que morre... Eu renasço das cinzas de um cigarro jogado no chão de madeira velha. Morro todas as noites e acordo vivo pela manhã. Aprecio até a última gota. Saboreio todas as migalhas. Uso a poesia para te amar. Tenho em rosas vermelhas como o sangue que corre em minhas veias o cheiro da nossa paixão. Lágrimas salgadas escorrem passando ente os fios da barba em meu rosto antes de caírem no chão. Saudade, um sentimento que tem me machucado. Sinto saudade, sinto a dor. A dor de um amor perdido, dor de outra derrota, a dor de viver.


Não sei como expor de uma maneira clara o que tem acontecido nos últimos dias. Gostaria de ter aqui agora, para te abraçar com força, olhar nos seus olhos e me sentir seguro novamente. Beijar sua boca e sentir o gosto da sua saliva. Me sinto perdido sem você. Estou novamente nesta estrada suja e escura, seguindo na direção do inferno. O inferno de uma vida perdida, desperdiçada com sonhos impossíveis. Sonhos... Sonhos (como já é explicito) não são realidade, são frutos de nossa imaginação, é o inalcançável. Vivemos os sonhos de uma vida perfeita, com amor, felicidade e paz. Nada é perfeito como queremos. Logo damos de cara contra o muro e caímos de volta para essa realidade maldita.


Brilhe diamante louco, pois o fim está próximo. Eu estou aqui com você minha querida, mas não por muito tempo. Venha e me toque, veja que não sinto medo mais. Afinal eu sou todos os pedidos de desculpa, sou minhas palavras negras, sou tudo o que você quer que eu te diga.

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